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MSN
07 de agosto de 2023

 

Segundo a médica intervencionista em dor, Dra. Amelie Falconi, pacientes com dor crônica são frequentemente silenciados pelas pessoas ao seu redor. “Ao terem seu direito de falar sobre sua doença reprimidos, esses portadores reprimem seus pensamentos e sentimentos sobre a situação dolorosa, o que faz com que internalizem a dor, intensificando seu sofrimento”, afirma.

Conforme a médica, o silenciamento é uma forma de violência e como tal gera vazio, tristeza e desamparo, contribuindo para o aumento da dor. “Por isso, ao romper o silêncio imposto pela sociedade, o paciente, ao mesmo tempo que não deixa os outros minimizarem sua dor, o seu sofrimento e a sua existência, caminha a passos largos para se libertar da dor”, diz.

Para a Amelie, o primeiro passo para se livrar de qualquer doença crônica, após seu diagnóstico, é a aceitação, entendida não como passividade ou resignação. “Aceitar que se tem dor não é negligenciá-la, mas assumir a responsabilidade no tratamento, que incluirá alguns desafios”, diz.

 

Leia o artigo completo aqui: Silenciar o problema pode piorar o quadro de saúde